O surto do Zika Vírus trouxe o medo da Microcefalia para a realidade do brasileiro. Agora, um ano e meio após o início do estado de emergência, existem novas informações sobre sequelas que a doença pode deixar nos filhos de mulheres que foram contaminadas durante a gestação.
Especialistas do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) realizaram um estudo que identificou alterações no nervo óptico e na retina que comprometem a acuidade visual de bebês que tiveram contato com o Zika Vírus durante a gestação. Enquanto a obrigatoriedade de exames oculares em bebês está, por enquanto, restrita a bebês com microcefalia, o estudo percebeu que crianças sem sequelas neurológicas também apresentaram os problemas oculares.
A autora do estudo, a oftalmologista pediátrica Andrea Zin, afirma que, “Com esses achados, ressaltamos a necessidade de repensar os critérios de avaliação, de forma a incluir o exame de fundo de olho na triagem neonatal de todos os bebês com potencial exposição materna ao vírus”.
Para saber mais sobre como foi realizado o estudo visite o site da Fundação Oswaldo Cruz, clicando aqui.
Deseja marcar uma consulta conosco?
Acesse nosso formulário do site ou ligue para (48) 3029-0260