O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), popularmente conhecido apenas como “Lúpus”, é uma enfermidade crônica autoimune em que o sistema imunológico do paciente é condicionado a produzir mais anticorpos do que o necessário, ocasionando um excesso de mecanismos de defesa internos. Esse excesso acaba por atacar os órgãos saudáveis do paciente, de maneira que ele se torna seu próprio “agressor”.
O Lúpus pode afetar diversos órgãos do corpo humano, como rim, pele, pulmão, cérebro e até o coração. O que muita gente não sabe é que o Lúpus pode também ocasionar e/ou potencializar problemas oftalmológicos.
Como a Lúpus pode afetar a saúde visual dos portadores?
A manifestação ocular mais comum do Lúpus é a ocorrência da Síndrome do Olho Seco nos pacientes. Nesses casos, os sintomas são sensação de detritos nos olhos, como areia, dor ocular, coceira e vermelhidão da região. Esse distúrbio, quando não controlado com o uso de medicamentos e acompanhamento profissional, pode se agravar levando o paciente a um quadro de lesões na córnea, o que representa um risco à visão do portador.
Além disso, a LES pode ocasionar complicações em diferentes partes do olho.
No segmento anterior do globo ocular, parte que envolve córnea e a íris, pode ocorrer o desenvolvimento de uma inflamação na esclera ocular, parte branca em volta da íris, denominada esclerite. Nesses casos essa região tende a ficar com um tom muito avermelhado, causando dores nessa área dos olhos e também fotofobia. Ainda na região mais externa do olho, a Lúpus pode afetar a produção lacrimal do portador, motivando o aparecimento de lesões nas glândulas lacrimais.
Já no segmento posterior do olho, onde se encontra a retina, o Lúpus pode causar distúrbios como a Retinopatia Lúpica, que gera complicações na retina como edemas retinianos, alteração nos vasos sanguíneos da retina, bem como quadros de hemorragia.
Vale lembrar também que alguns pacientes podem desenvolver ou potencializar doenças preexistentes devido aos efeitos dos medicamentos utilizados no tratamento do Lúpus.
Alguns deles, como corticóides e antimaláricos estão ligados ao desenvolvimento de doenças como glaucoma e a catarata.
Portanto, pacientes portadores do LES devem realizar acompanhamentos periódicos com médicos oftalmologistas para garantir a saúde ocular durante o tratamento da doença.
Entenda como identificar e quais são os sintomas do Lúpus
O Lúpus pode se manifestar de diferentes maneiras. Alguns pacientes desenvolvem apenas sua forma cutânea, o Lúpus Discoide, que é responsável por diversas lesões na pele, mas não compromete outros órgãos em um primeiro momento. Já outros , são acometidos pela doença de forma sistêmica, o Lúpus Sistêmico, e tem diversos órgãos atingidos pela doença. Vale lembrar que portadores do Lúpus Discoide podem evoluir para o estágio Sistêmico da doença.
Os sintomas também são muito variados. Podem aparecer de repente ou evoluir ao longo do tempo, e dependem muito do órgão afetado, além das condições do portador como idade, doenças preexistentes e condições externas, como maior exposição ao sol. De maneira geral, são comumente identificados os seguintes sintomas:
Para mais informações sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico, baixe a cartilha sobre a doença no site da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
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