Você já prestou atenção se durante os dias claros de verão seus olhos ficam lacrimejando, com irritação, ou se você tem dificuldade em mantê-los abertos? Se a resposta for sim, tome cuidado: pois esses sintomas podem indicar fotofobia!
Vale lembrar que este desconforto com a luminosidade não é uma doença, mas sim um sintoma que pode aparecer em diferentes condições. Pessoas com fotofobia têm sensibilidade extrema à luz e não conseguem olhar diretamente para a claridade, seja natural (luz do sol) ou artificial (luz proveniente de energia elétrica, por exemplo).
A fotofobia é um sintoma bastante comum, porém ocorre em graus diferentes. Quando as células fotossensíveis da retina não suportam mais o excesso de luz, há um incômodo na região ocular com intensidades variadas, dependendo de pessoa para pessoa. Geralmente, essa aversão pode ter maior incidência em pessoas com olhos claros (azul, verde ou castanho claro) e albinismo, já que a sensibilidade é maior devido a menor pigmentação.
Diagnóstico
Quem possui mais sensibilidade à luz, em determinadas vezes, tem irritação apenas pela luz brilhante. Em casos mais graves, entretanto, qualquer tipo/intensidade de luz pode incomodar. Um dos fatores que podem determinar a intensidade de fotofobia é o tamanho da pupila. Quanto maior a pupila, maiores são as chances de possuir o sintoma, pois mais luz atingirá a retina.
Alguns sintomas que vem junto à sensibilidade são:
Porém, para que o diagnóstico seja feito corretamente, é recomendável realizar uma consulta com o oftalmologista para que o tratamento indicado seja feito. Caso contrário, com automedicação, pode ser que os sintomas piorem.
Causas
Grave ou severa, a fotofobia raramente surge em olhos que não sejam claros, a não ser que exista alguma doença subjacente. As causas desse sintoma podem estar atreladas às seguintes doenças oculares: como catarata, glaucoma, uveíte, chalázio, esclerite, episclerite, blefarite, descolamento de retina, úlcera de córnea, entre outras.
Além disso, as pessoas com astigmatismo também são propensas a desenvolver fotofobia, devido às alterações que ocorrem com o erro refrativo. A sensibilidade à luz também pode estar atrelada a doenças que não estão diretamente ligadas aos olhos, como doenças neurológicas (enxaqueca ou convulsão).
O uso excessivo de lentes de contato também pode provocar a sensibilidade de luz. Além de medicamentos como furosemida, fenilefrina ou escopolamina, ou drogas ilícitas, como anfetaminas ou cocaína, que podem aumentar a sensibilidade à luz e causar fotofobia.
Tratamento
Para realizar o tratamento de fotofobia é necessário identificar antes a sua causa. Após esta avaliação médica, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para a doença detectada.
Mas também você pode seguir algumas dicas para aliviar os sintomas de fotofobia:
Lembre-se também de realizar avaliações anuais com o seu oftalmologista, para detectar qualquer anormalidade o mais cedo possível.
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