Você vai ver neste artigo:
- O que é fotofobia
- Diagnóstico e sintomas
- Causas
- Tratamento
Você já prestou atenção se durante os dias de sol forte seus olhos ficam lacrimejando, com irritação, ou se você tem dificuldade em mantê-los abertos? Se a resposta for sim, tome cuidado: esses sintomas podem indicar fotofobia!
Vale lembrar que este desconforto com a luminosidade não é uma doença, mas sim um sintoma que pode aparecer em diferentes condições. Pessoas com fotofobia têm sensibilidade extrema à luz e não conseguem olhar diretamente para a claridade, seja natural (luz do sol) ou artificial (luz de lâmpadas, por exemplo).
A fotofobia é um sintoma bastante comum, porém ocorre em graus diferentes. Quando as células fotossensíveis da retina não suportam mais o excesso de luz, há um incômodo na região ocular com intensidades variadas, dependendo da pessoa. Geralmente, essa aversão tem maior incidência em pessoas com olhos claros (azul, verde ou castanho claro) e albinismo, já que a sensibilidade é maior devido à menor pigmentação.
Quem possui mais sensibilidade à luz, em determinadas vezes, tem irritação apenas pela luz brilhante. Em casos mais graves, entretanto, qualquer tipo ou intensidade de luz pode incomodar. Um dos fatores que podem determinar a intensidade de fotofobia é o tamanho da pupila. Quanto maior a pupila, maiores são as chances de possuir o sintoma, pois mais luz atingirá a retina.
Alguns sintomas que acompanham a sensibilidade são:
- Vermelhidão ocular;
- Visão embaçada;
- Lacrimejamento;
- Dores de cabeça;
- Irritação nos olhos;
- Dor nos olhos;
- Inchaço ocular.
Porém, para que o diagnóstico seja feito corretamente, é preciso realizar uma consulta com o oftalmologista, que irá indicar o tratamento adequado para a situação. Caso contrário, a automedicação pode piorar os sintomas.
Grave ou severa, a fotofobia raramente surge em olhos que não sejam claros, a não ser que exista alguma doença que predetermine a condição. As causas desse sintoma podem estar atreladas às seguintes doenças oculares: catarata, glaucoma, uveíte, calázio, esclerite, episclerite, blefarite, descolamento de retina, úlcera de córnea, entre outras.
Além disso, as pessoas com astigmatismo também são propensas a desenvolver fotofobia, devido às alterações que ocorrem com o erro refrativo. A sensibilidade à luz também pode estar atrelada a doenças que não estão diretamente ligadas aos olhos, como doenças neurológicas (enxaqueca ou convulsão).
O uso excessivo de lentes de contato também pode provocar a sensibilidade de luz. Além de medicamentos como furosemida, fenilefrina ou escopolamina, ou drogas ilícitas, como anfetaminas ou cocaína, que podem aumentar a sensibilidade à luz e causar fotofobia.
Para realizar o tratamento de fotofobia, é necessário primeiro identificar a causa. Após a avaliação médica, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para a doença detectada.
Além disso, existem algumas formas de aliviar os sintomas da fotofobia:
- Usar óculos de sol com proteção UV em ambientes luminosos, evitando danos aos olhos;
- Usar lentes fotossensíveis que bloqueiem os raios UV e se adaptem à luminosidade do ambiente, sendo uma boa alternativa para quem não deseja ficar trocando de óculos de sol para óculos de grau;
- Dar preferência a lentes polarizadas em óculos de grau, pois oferecem uma extraproteção contra diversos reflexos de luz;
- E, em áreas ensolaradas, usar chapéu ou boné com abas largas e optar por ficar embaixo do guarda-sol.
Lembre-se também de realizar avaliações anuais com o seu oftalmologista, para detectar qualquer anormalidade o mais cedo possível.
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