Você sabia que cerca de 25% da população brasileira sofre de hipertensão arterial?
Segundo um relatório divulgado em 2019 pela Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), em 27 capitais em que o levantamento foi feito, a frequência de diagnóstico médico de hipertensão arterial foi de 24,7% da população.
A doença, popularmente conhecida como pressão alta, afeta o sistema cardiovascular e quando não controlada por meio de tratamento, pode ocasionar diversas consequências para o paciente, afetando inclusive a saúde ocular, como é o caso da Retinopatia Hipertensiva.
Mas afinal, o que é retinopatia hipertensiva?
É a doença decorrida do aumento da pressão arterial nos vasos sanguíneos responsáveis por irrigar e drenar a retina.
Esse aumento da pressão arterial pode causar consequências severas à saúde visual, como descolamento de retina, hemorragia vítrea, oclusão venosa da retina (obstrução de veias que irrigam a retina), catarata e até o glaucoma.
A retinopatia hipertensiva pode se manifestar de duas maneiras: a forma crônica (decorrente da elevação persistente da pressão arterial sistêmica) e aguda (secundária à elevação abrupta da pressão arterial).
Quais os sintomas?
Assim como a própria hipertensão arterial, a sua manifestação ocular também é silenciosa. Em suas fases iniciais, a retinopatia hipertensiva não apresenta sintomas, o que dificulta seu diagnóstico.
Em estágios mais avançados da doença, ela pode causar a visão turva, cefaléia, fotofobia (sensibilidade à luz) e perda da acuidade visual.
Qual é o tratamento?
O tratamento da Retinopatia Hipertensiva depende do estágio de evolução da doença. Por vezes é necessário controlar as complicações geradas pelo agravamento da retinopatia, como as doenças decorrentes mencionadas anteriormente.
De maneira geral, o tratamento é feito com o controle da pressão arterial, e monitoramento de comorbidades que podem potencializar os malefícios da pressão alta, como diabetes, a obesidade e o tabagismo.
A importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico de Retinopatia Hipertensiva é feito através da fundoscopia, também chamado de exame de fundo de olho. Ele tem esse nome justamente porque avalia a parte posterior do globo ocular, onde pode ser analisado o nervo óptico,as principais veias e artérias, bem como a parte central da retina, chamada de mácula.
A fundoscopia permite identificar não apenas alterações na saúde ocular mas também disfunções de diversos órgãos do corpo, sendo responsável pelo apontamento de doenças como diabetes, sífilis, linfomas e até toxoplasmose, além de problemas oftalmológicos como a degeneração macular relacionada à idade (DRMI) e o glaucoma.
Por isso, realiza exames oftalmológicos periodicamente é essencial para o diagnóstico precoce de diversas doenças, o que possibilita uma eficácia e assertividade muito maior no tratamento.
Instituto da Visão Assad Rayes segue atendendo com os devidos cuidados de higiene
Desde o retorno das atividades do Instituto da Visão Assad Rayes, no dia 6 de abril de 2020, intensificamos nosso protocolo de limpeza e combate ao Novo Coronavírus, seguindo as orientações da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
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