O estresse é uma doença que atinge mais de 90% da população mundial. Só no Brasil, estima-se que 70% da população conviva diariamente com alguma manifestação desse sentimento.
O que muita gente não sabe é que os sintomas causados pelo excesso de estresse nos ambientes conjugais ou de trabalho também podem se manifestar através de problemas oftalmológicos, muito além do usual cansaço, geralmente notado em antecipação.
Mas o que é o estresse?
O estresse é uma resposta do organismo a estímulos externos, fazendo com que nosso corpo se prepare para uma situação de alta tensão, ou seja, não necessariamente o estresse é uma coisa ruim.
Ele somente se torna prejudicial no momento em que essa condição de “alerta” começa a ser sentida constantemente, fazendo com que o corpo esteja “tensionado” de maneira contínua, o que pode trazer consequências graves à saúde, incluindo problemas oftalmológicos.
Como o estresse afeta a saúde oftalmológica?
Dores de cabeça, visão turva, sensação de cansaço, coceira e ardência nos olhos, são apenas algumas das manifestações oculares dos quadros de estresse elevado.
De maneira geral, esses sintomas podem ser isolados e momentâneos, mas fique atento: há alguns distúrbios que podem se desenvolver quando esses sintomas tornam-se frequentes. Confira abaixo!
Fadiga Ocular
A fadiga ocular, ou Astenopia, é a condição de cansaço ocular ocasionada principalmente pelo tempo de permanência de visão em um único ponto, como telas de computadores, por exemplo.
Nessas situações, os olhos fazem movimentos involuntários e imperceptíveis, chamados de micro flutuações, para manter o foco no objeto à frente.
Esses movimentos, quando realizados repetidamente, fazem com que a musculatura ocular se canse, e então surgem os sintomas mais comuns da fadiga ocular:
Você já sentiu a sua pálpebra tremer?
Saiba que essa é a principal manifestação do distúrbio conhecido como espasmo na pálpebra ou blefaroespasmo.
Esse fenômeno acontece principalmente pelos estímulos fornecidos a diferentes partes do nosso corpo quando estamos estressados, outros fatores como o excesso de cafeína, cansaço, e também a falta de regularidade no sono podem facilitar o aparecimento do espasmo na pálpebra.
De maneira geral, esses tremores costumam ser momentâneos ou permanecerem por no máximo alguns dias, mesmo assim deve-se ficar atento e monitorar a situação, já que, caso esses tremores na pálpebra se prolonguem, eles podem sinalizar um problema mais graves, como o mal de Parkinson.
Coriorretinopatia Serosa Central
A Coriorretinopatia Serosa Central, ou apenas Serosa Central, é uma doença que afeta a mácula, região interna da retina responsável pela visão central, de detalhes e cores nítidas.
Essa doença aumenta a permeabilidade da parte interna da retina, causando o extravasamento de líquidos dos vasos sanguíneos da mácula.
A Serosa Central geralmente é identificada pelo seu principal sintoma oftalmológico: a presença de uma mancha acinzentada ao centro do campo visual do paciente.
Através de alguns exames como a Retinografia e a Tomografia de Coerência Óptica é possível diagnosticar esse distúrbio.
A maioria dos pacientes acometidos por essa doença são homens, na faixa dos 25 a 45 anos de idade, os quais apresentam quadros contínuos de estresse e sobrecarga.
Como controlar o estresse?
Melhor que remediar é sempre prevenir, não é mesmo?
Por isso, para finalizar o artigo de hoje trouxemos algumas dicas para controlar os níveis de estresse no dia a dia para evitar que seus efeitos sejam refletidos na sua saúde oftalmológica.
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